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A Matourea azurea é uma espécie endêmica do Espírito Santo e Rio de Janeiro, destacando-se pela exuberância de suas flores azuis. Sua adaptação a condições de sol pleno a torna uma excelente opção para jardins ensolarados.
Apesar de seu potencial ornamental, a Matourea azurea ainda é pouco conhecida e cultivada. A dificuldade de propagação, principalmente pela baixa viabilidade de sementes em algumas regiões, como Nova Odessa/SP, limita sua produção em larga escala. No Jardim Botânico Plantarum, a espécie é cultivada há mais de duas décadas, mas sua multiplicação continua sendo um desafio.
Curiosamente, embora tenha a aparência de uma planta anual, a Matourea azurea é perene, o que a torna uma opção interessante para jardins que exigem menor manutenção.
A esperança é que, com o avanço das técnicas de cultivo e a crescente valorização da flora nativa, a Matourea azurea se torne cada vez mais acessível e popular, encantando jardineiros e admiradores da natureza.

A torta de mamona é um subproduto resultante da extração do óleo de mamona, amplamente utilizado na produção de biodiesel. E ela é amplamente utilizada como adubo orgânico, por possuir altos teores de nitrogênio. Nos últimos anos, pesquisas brasileiras têm demonstrado que a torta de mamona possui a capacidade de inibir o desenvolvimento de nematoides que atacam as raízes das plantas. Embora os mecanismos responsáveis por esse efeito ainda não sejam completamente compreendidos, acredita-se que estejam relacionados à presença da toxina ricina e de outras substâncias presentes nas sementes de mamona.
Os nematoides são vermes microscópicos que podem parasitar as raízes das plantas, alimentando-se de seus tecidos internos. Essa atividade provoca deformações nas raízes, frequentemente caracterizadas por inchaços em pontos específicos, o que compromete a saúde da planta. Em casos graves, a infestação pode levar à morte do vegetal. Por isso, misturar a torta de mamona no substrato pode ser uma boa opção para ajudar a reduzir a população desta praga.

Neste vídeo você aprenderá sobre a FUMAGINA e como resolver esse problema de vez nas suas plantas.

Calda para cochonilha farinhenta e pulgões:
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Calda para cochonilha carapaça:
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A Árvore-de-Salsicha (Kigelia africana ou Kigelia pinnata) é nativa de boa parte da África Central, e pertence à família Bignoniaceae. Seus frutos são grandes, alongados, e pesados, podendo chegar a até 60 centímetros de comprimento. Suas flores são pendentes e também possuem uma aparência interessante, podendo até mesmo ser de cor vermelha. Na medicina popular africana é muito utilizada em tratamentos alternativos, por teoricamente possuir propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antimicrobianas, cicatrizantes, adstringentes e hidratantes. No entanto, antes de utilizar as plantas para este fim é essencial consultar um médico especialista na área, inclusive por ser considerada uma planta tóxica de forma geral se os frutos forem consumidos in natura.

Nem sempre árvores frutíferas irão frutificar e inclusive pode não ser sua culpa. Entenda quando isso pode acontecer.

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A Maxillaria tenuifolia é uma orquídea conhecida como “Orquídea Cheiro de Coco”, “Orquídea Perfume de Coco”, ou “Orquídea Torta de Coco”. A principal característica desta orquídea é que suas flores possuem forte cheiro de coco, que pode ser sentido até mesmo a alguma distância da floração. A planta é nativa do México à Nicarágua, e é relativamente rústica e fácil de cuidar. 

O melhor é que esta é uma orquídea fácil de cuidar, desde que você forneça uma quantidade mediana de luz, e que não deixe o substrato seco demais por tempo excessivo, pois ela vem de regiões relativamente chuvosas.

Se você ver um inseto verde em uma flor, não confunda com a mosca varejeira verde, que é tão odiada nos lares por pousar nas comidas e transmitir doenças. Esses insetos nas flores provavelmente são abelhas verdes polinizadoras, do gênero Euglossa sp, também conhecida como abelha de orquídea, por ser uma importante polinizadora de flores de orquídeas. Sua cor metálica verde e azul é chamativa, o som da abelha voando é claramente de uma abelha, e existe uma estrutura nas “pernas” da abelha onde o pólen se gruda, chamada de corbícula

Apesar de chamada de abelha das orquídeas, estas espécies também são polinizadoras de outras plantas. Inclusive, neste vídeo filmamos a Euglossini polinizando uma inflorescência de uma espécie de antúrio.

Curiosamente, você nunca encontrará um ninho cheio dessas abelhas, pois elas são tipicamente solitárias, e vivem sozinhas. Além disso, elas não produzem mel, ao contrário de outras espécies de abelhas. Algumas espécies maiores conseguem voar por mais de 1.500 metros em busca de flores.